sábado, 5 de maio de 2007

crescemos no tempo e nos retrocessos. nos pontos de embraiagem ganhámos potência. todos os dias, principalmente quando em cada dia cedes um milimetro na tua guarda cerrada. conheci-te num castelo isolado [lembras-te?] cheio de canhões apontados e pontes levantadas. corro contigo pela encosta abaixo, num riacho brotado indomável, com a força de quem não conhece limite. em cada marcha-atrás houve um avanço. é por isso que prevaleces enquanto tudo passa igualzinho ao que foi. igual, mas és diferente. tudo tem um prazo de validade, mas não consigo sentir vontade de te pré-datar. sobrepões-te em mim em minutos multiplicados pelas horas pelos dias pelos meses pelos anos


- o amor não pega de estaca.

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