Tocam à campaínha e eu não abro.
Tocam o telefone e eu não atendo.
Tocam dia após dia e cada dia
são menos
os que ainda tocam.
Um dia todos passam à minha porta
e ninguém se lembra
que eu moro ali.
Um dia o meu telefone é uma sequência numérica
que já ninguém sabe ordenar.
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2 comentários:
Altera o primeiro parágrafo e o último será diferente.
Beijo.
Ainda não consegui alterar. Ainda não.
(obrigada)
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