quarta-feira, 26 de setembro de 2007

Tocam à campaínha e eu não abro.
Tocam o telefone e eu não atendo.

Tocam dia após dia e cada dia
são menos
os que ainda tocam.

Um dia todos passam à minha porta
e ninguém se lembra
que eu moro ali.
Um dia o meu telefone é uma sequência numérica
que já ninguém sabe ordenar.

2 comentários:

sunnyg disse...

Altera o primeiro parágrafo e o último será diferente.

Beijo.

Mei disse...

Ainda não consegui alterar. Ainda não.

(obrigada)