habitas-me para lá dos teus próprios limites que conheces, numa fonte onde te esgoto e reproduzo embrenhada nos décibeis revolteantes que me transportam à tua pele, que não toco.
serves-me renovada inesgotável numa afanosa fantasia onde sou aquilo que a minha face esconde e o meu corpo não acompanha, em ti, em quem quer que estejas, estás-me.
gritar para dentro das ruas até que o eco se propague e metamorfoseie numa mariposa de ondas coloridas a levantar faúlhas do desespero que me corta as veias e paralisa as células e me conserva etílica num estado absurdamente sólido.
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