terça-feira, 28 de agosto de 2007

Hipócrates e Ptolomeu

no nosso amor as linhas são curvas como a palma do destino.
sou a incógnita na equação da tua ciência, és a face plana nas ondas revoltas do meu gráfico.
o nosso amor é terra e água entrelaçada. e fogo e ar na alquimia dos conceitos.
sou método na fuga dos teus ensaios, e tu és luz e vida no suspiro dos meus feitiços.
sou suposição no caos das tuas teorias e és certeza na imprecisão das minhas telas.

ensina-me
a partir, e eu ensino-te a ficar.




o nosso amor diz-se baixinho para não assustar.

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